São Cláudio de La Colombiere - História
- Carmina Souza
- 15 de fev. de 2021
- 3 min de leitura

Nasceu na França, em 1641. Sua mãe, muito cedo, havia profetizado que seu filho seria um santo religioso. Não que isso o forçou, mas ajudou no seu discernimento. Passado um tempo, ele, pertencente e uma família religiosa, pôde fazer este caminho de seguimento a Cristo e entrou para a Companhia de Jesus. Dado aos estudos, aprofundou-se, lecionou e chegou a superior de um colégio jesuíta.
Mas Deus tinha muitos planos para ele. Ele dizia: “Os planos de Deus nunca se realizam senão à custa de grandes sacrifícios” e pôde experimentar essa realidade. Ao ser o confessor do convento de Nossa Senhora da Visitação, conheceu a humilde e serva do Senhor, Margarida Maria Alacoque, que ia recebendo as promessas do Sagrado Coração de Jesus.
Ele a orientou muito e pôde se aprofundar também nesta devoção; amor ao coração de Jesus. Amando o Senhor, pôde estar em comunhão também com o sacrifício e com a dor. Ele mergulhou o seu coração nessa devoção e pôde ajudar a santa, mas, por obediência, teve de ir para Londres onde sofreu incompreensões por parte de cristãos não católicos, ao ponto de calúnias o levarem ao julgamento e à prisão. Só não foi morto por causa da intervenção do rei da França, Luís XIV.
São Cláudio de La Colombiere voltou para o berço da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Com 41 anos, partiu para a glória, como havia profetizado Margarida Maria Alacoque. O seu testemunho nos mostra que é do coração de Jesus que vem a santidade para o nosso coração.
Oremos ao Santo
“Meu Senhor e Deus, eu sou tão convicto de que cuidas
de todos os que esperam em Ti e que nada pode faltar
àqueles que esperam tudo de Ti, que decidi, como norma,
viver sem nenhuma preocupação e dirigir a Ti toda
minha inquietude.
Os homens podem despojar-me de todos os bens
e mesmo da minha honra; as doenças podem
privar-me das forças e dos meios para servir-te;
com o pecado posso até perder a tua graça, mas
não perderei nunca jamais a minha confiança em Ti.
A conservarei até ao extremo da minha vida e o
demônio, com todos os seus esforços, não conseguirá
tirá-la de mim.
Outros esperem a felicidade das riquezas e de
seu talento; confiem mesmo na inocência de
suas vidas, no rigor de suas penitências, na
quantidade de suas boas obras ou no fervor
de suas orações; para mim toda a minha confiança
está na própria confiança que tenho; confiança
que não enganou ninguém.
Eis porque tenho absoluta certeza
de ser eternamente feliz, porque tenho
a inabalável confiança de sê-lo e porque
o espero unicamente de Ti.
Por minha triste experiência, devo infelizmente
reconhecer ser débil e inconstante; sei quanto
as tentações podem contra as virtudes mais
firmes; e no entanto nada, enquanto conservar
esta firme confiança em Ti, poderá assustar-me;
me reabilitarei de qualquer desgraça e estarei
certo de continuar a esperar, porque espero
com esta imutável esperança.
Enfim, meu Deus, sou intimamente persuadido
de que não será jamais exagerada a confiança em Ti
e que o que obterei de Ti, será sempre muito mais
do que o que terei esperado.
Espero também, Senhor, que Tu me sustentes
nas fáceis debilidades; me sustentes nos assaltos
mais violentos; faças triunfar a minha fraqueza
sobre os meus temidos inimigos.
Tenho muita confiança que Tu me amarás sempre
e que também eu, por minha vez, te amarei para sempre.
E para levar ao mais alto grau esta minha confiança,
ó meu Criador, eu espero-o de Ti mesmo,
pelo tempo e pela eternidade. Amém.”
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Fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/sao-claudio-de-la-colombiere-devoto-do-sagrado-coracao-de-jesus/
https://www.aascj.org.br/home/2020/09/oracao-da-confianca-de-sao-claudio-la-colombiere/
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