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A peregrinação das 7 Igrejas

Atualizado: 28 de mai. de 2020



O Caminho de São Felipe Neri, também conhecida como a “Peregrinação das 7 Igrejas” representa uma  das principais expressões de fé dos peregrinos que visitam Roma.

Uma espécie de esboço da Peregrinação das Sete Igrejas já era praticada em Roma. No período medieval muitos peregrinos romanos visitavam os túmulos de Pedro e Paulo.

Esta antiga tradição, foi então revivida pelo presbítero italiano de origem florentina, que viveu em meados do século XVI. São Felipe Neri, um pouco travesso, conhecido também como “o Santo da alegria” ou o “bobo de Deus”.

Com ele, a retomada desta peregrinação engrenou literalmente. Das poucas dezenas de fiéis que seguiam o frade nos primeiros anos, logo aumentou para centenas de pessoas. 

A Peregrinação das 7 igrejas teve o seu pico no pontificado de Pio IV. Alguns relatos narram que seus seguidores eram mais 6000, certamente um verdadeiro sucesso. A Peregrinação das 7 Igrejas  no século XVI era dividida de forma diferente à de hoje ( embora a correspondência com  a antiga tradição seja muito alta).

O itinerário é longo e muito cansativo, mas o espírito e o desejo nos olhos dos muitos peregrinos que a cada ano se reúnem às sete horas na Basílica de Santa Maria em Vallicella para ouvir a missa e depois sair, é a prova que com um pouco de boa vontade o caminho é percorrível. O percurso é de cerca de 25 km de comprimento e dura cerca de doze horas. A peregrinação em si é muito importante, mas vale ressaltar a densidade espiritual muito tocante as pessoas e os momentos de contemplação e oração de grupos de pessoas meditando a palavra do senhor diante das igrejas Fechadas.

As sete igrejas importantes para as peregrinações que acontecem na cidade de Roma, são:

  1. San Giovanni in Laterano,

  2. Basilica di San Pietro,

  3. Basilica Papale di San Paolo fuori le Mura,

  4. Santa Maria Maggiore,

  5. Basilica Papale di San Lorenzo fuori le Mura,

  6. San Sebastiano fuori le mura

  7. Santa Croce in Gerusalemme.











Arquibasílica de São João de Latrão: Basílica que se encontra em Roma, também é a casa do Papa, apesar de todos acharem que é na Basílica de São Pedro. A mais antiga e mais importante Basílica entre as Cinco Basílicas Papais.














Basílica de São Pedro: Basílica localizada no Vaticano, e o maior e mais importante edifício católico existente, além de ser um dos locais cristãos mais visitados do mundo. Dentro da Basílica estão mais de 340 estátuas de santos, mártires e anjos. Sua construção teve como contribuição alguns do mais famosos artistas, tais como: Rafael, Michelangelo, Bernini e Bramante. O nome se deve por causa do Apóstolo Pedro, primeiro Papa da história, que está enterrado sob a Basílica.









Basílica Papal de São Paulo fora da Muralha: É uma das quatro Basílicas Papais de Roma, é também uma das propriedades extraterritoriais da Santa Sé, sendo assim, a cidade de Roma tem que reconhecer que o Vaticano e a Santa Sé tem soberania sobre o local. Seu nome lhe foi dado devido a sua localização, que é fora da Muralha Aureliana que era a proteção de Roma contra ataques.















Basílica de Santa Maria Maior: Primeira igreja do Ocidente dedicada à Maria, faz parte de Roma e não do Vaticano, de acordo com o Tratado de Latrão feito em 1929 entre a Santa Sé e o Reino de Roma.














Basílica Papal de São Lourenço Fora dos Muros: Basílica Papal localizada em Roma, a Basílica ainda é lar e santuário do túmulo de São Lourenço, que deu nome à Basílica, um dos primeiros diáconos da história, que foi martirizado em 258. Muitos outros santos, incluindo o Papa Pio IX, também estão enterrados na Basílica, que tem no centro um grande e antigo cemitério.















Basílica de São Sebastião Fora dos Muros: Igreja Romana que foi construída em cima das Catacumbas de São Sebastião, tem o nome “Fora dos Muros” por ser fora da Muralha de Aureliana, assim como a Basílica Papal de São Paulo.














Basílica da Santa Cruz em Jerusalém: a Basílica foi feita para guardar as relíquias da Paixão de Cristo, trazidas da Terra Santa para Roma, por Helena de Constantinopla. Na época, a igreja foi coberta de terra trazida de Jerusalém, o que deu seu nome “Basílica da Santa Cruz em Jerusalém”, como se a igreja estivessem em Jerusalém já que sua terra tinha sido espalhada por toda a igreja.







Fonte: http://www.romaperegrina.com/a-peregrinacao-das-7-igrejas/

https://sacro.pt/2019/08/01/roma-e-as-sete-igrejas-peregrinas/



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