Nossa Senhora das Graças - História
- Carmina Souza
- 26 de nov. de 2020
- 3 min de leitura

A Igreja celebra nesta sexta, 27, Nossa Senhora das Graças. É uma devoção que surge na França em 1830, a partir do momento em que Nossa Senhora aparece a uma noviça, Catarina de Labouré, e se apresenta como Senhora das Graças, um título que a gente olhando no próprio Evangelho encontramos, porque o anjo Gabriel, quando aparece a Maria diz a ela “Cheia de graça!”.
Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) em 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família de poucos recursos. Perdeu sua mãe aos 9 anos de idade e assumiu com comprometimento a educação dos irmãos. Findada esta missão, colocou-se a serviço de Deus consagrando-se a Jesus na congregação das Filhas da Caridade.
Em 1830 recebeu a primeira aparição de Nossa Senhora, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina: “A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mais pedem”.
Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.
No fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora pediu foi cunhada e espalhada por todo o mundo. Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.
Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no recolhimento e na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.
Santa Catarina faleceu no 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.
Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.
Oremos ao Santo !!!
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria,
do poder ilimitado que vos deu o vosso Divino
Filho sobre o seu coração adorável. Cheio de
confiança na vossa intercessão, venho implorar
o vosso auxílio. Tendes, em vossas mãos, a fonte
de todas as graças que brotam do coração amantíssimo
de Jesus Cristo; abri-a em meu favor, concedendo-me
a graça que ardentemente vos peço. Não quero
ser o único por vós rejeitado, sois minha Mãe,
sois a soberana do coração de vosso Divino Filho.
Sim, ó Virgem Santa, não esqueçais as tristezas dessa terra;
lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento,
aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida.
Tende piedade dos que se amam e que estão separados
pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, exílio ou morte.
Tende piedade dos que choram, dos que suplicam,
e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei,
pois, à minha humilde súplica e alcançai-me as graças
que agora fervorosamente vos peço por intermédio
de vossa santa Medalha Milagrosa!
Amém.
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Fonte: https://arqbrasilia.com.br/hoje-e-dia-de-nossa-senhora-das-gracas-a-virgem-da-medalha-milagrosa/
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