Nossa Senhora das Dores - História
- Carmina Souza
- 15 de set. de 2020
- 2 min de leitura

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia 15 de setembro, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem que participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.
Nossa Senhora possui vários títulos (ou dogmas), um deles é o de Nossa Senhora das Dores, o qual possui uma figura representada com um semblante de dor e sofrimento, além das sete espadas ferindo seu coração. Essa forte imagem nada mais é do que as dores de mãe que Maria – tristezas que Nossa Senhora sofreu em sua vida terrena – suportou perante tamanha perda e provações, mas com consciência de que tudo aquilo era motivo de um bem maior.
A história dessa Santa, é a da Virgem Maria, mãe de Jesus, que dedicou a sua vida a amar e cuidar do filho de Deus, mas que enfrentou com muito pesar em seu coração todas as humilhações e dificuldades que Cristo passou na Terra. Na maioria das vezes ela teve que se afastar e permitir as provações que seu filho sofria, não podia reagir nem intervir em teu nome. Sendo assim, ela sentia calada o peso do sacrifício para o qual o Messias caminhava e mesmo assim se mantinha firme ao lado de Jesus, procurando de alguma forma ser seu conforto e força, até mesmo em momentos que ela mesmo não acreditava que poderia suportar.
Oremos ao Santo !!!
” VIRGEM DOLOROSÍSSIMA, SERÍAMOS INGRATOS
SE NÃO NOS ESFORÇÁSSEMOS EM PROMOVER A
MEMÓRIA E O CULTO DE VOSSAS DORES
PARTICULARES, GRAÇAS PARA UMA SINCERA
PENITÊNCIA, OPORTUNOS AUXÍLIOS E SOCORROS
EM TODAS AS NECESSIDADES E PERIGOS.
ALCANÇAI-NOS SENHORA, DE VOSSO DIVINO
FILHO, PELOS MÉRITO DE VOSSAS DORES
E LÁGRIMAS, A GRAÇA (FAZER O PEDIDO).
AMÉM!”
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