
Dia 12 de junho é, para os brasileiros, a data em que os apaixonados trocam presentes, passam o dia juntos e lembram os momentos bons vividos no relacionamento. O dia dos namorados, comemorado na maioria dos países em 14 de fevereiro, tem uma história antiga e controversa.
A comemoração se vincula às festas lupercais do Império Romano, rituais pagãos em homenagem a Fauno Luperco, deus que protegia os pastores e os rebanhos, e eram celebrados no dia 15 de fevereiro de cada ano, cinco semanas antes do início da primavera.
Durante a Idade Média, os amantes recitavam poemas na data. Os primeiros cartões, feitos a mão, apareceram no século XVI. A produção industrial deles começou cerca de 200 anos depois.
O santo que talvez nunca existiu
São Valentim foi um suposto mártir cujo aniversário a Igreja Católica deixou de celebrar a partir de 1969 por duvidar de sua identidade e inclusive de sua existência.
Nas mais antigas listas de mártires, confeccionadas nos primeiros séculos da era cristã, existem pelo menos três santos com nome de Valentim: dois bispos sepultados em diferentes locais da Via Flamínia, em Roma, e um terceiro que teria sido torturado e morto na África, todos eles lembrados em 14 de fevereiro.
Os autores da Enciclopédia Católica afirmam que os dados que chegaram até nós sobre estes três supostos mártires "carecem de valor histórico" por serem escassos, insuficientemente fundamentados e de data muito posterior à época em que se supõe que eles tenham vivido. Ao longo dos séculos, esses três "Valentines" foram se unificando na memória popular, dando lugar assim a um personagem, uma história e uma tradição que não pararam de se enriquecer ao longo dos séculos, até se tornar uma lenda sobre alguém que, tal como se lembra hoje, nunca existiu.
Por volta do fim do século V d.C., o papa Gelasio I acolheu as lendas sobre São Valentim e instituiu sua celebração em 14 de fevereiro, com a finalidade de apropriar para a Igreja a tradição das lupercais, que se extinguiu.
No Brasil
"A história e a devoção por São Valentim, no entanto, nunca foram muito populares no Brasil. Diversas fontes atestam que partiu do publicitário baiano João Dória, em 1949, a iniciativa de promover no país uma festa semelhante, mas com um motivo que se conectasse melhor com a cultura local. A solução foi adotar a véspera da festa de Santo Antônio (13 de junho) como o Dia dos Namorados.
O fato de muitos brasileiros serem devotos do santo português e atribuírem a ele a fama de “santo casamenteiro” ajudou a justificar a opção pela data, mas é sabido que na década de 40 o mês de junho era um dos mais fracos para o comércio nacional, o que certamente influenciou na escolha. Ao que tudo indica, a aposta de Dória para aquecer o comércio deu certo."
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Fonte: https://www.semprefamilia.com.br/casamento-e-compromisso/a-origem-do-dia-dos-namorados-no-brasil/
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